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Triste mar

 
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Triste mar

O mar era triste como um cemitério
Cada rocha parecia uma sepultura
Pintada por uma imácula brancura
E as ondas choravam sem mistério

Ouvia-se um bramir quase funéreo
Que nada parecia com sinfonia pura
A realidade se apresentava obscura
Que muito entristecia este gaudério

Eu via ao longe por entre as brumas
As ondas de saudades virar espumas
Daquele passado que não volta mais

Dos tempos dos apelos comoventes
Onde atracavam lábios tão ardentes
Agora só me resta a solidão no cais.

jmd/Maringá, 17.12.09

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verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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