Sei que não sou santa,
Pedi a ti um cigarro.
Meus olhos a ti encanta,
Mas o coração está farto.
Sofro por alguém,
Mas que me envenena.
Não entende que sou alguém,
Que o quer de alma plena.
Já sofri muito por outrém,
E vivo nesta taberna.
E hoje não tenho tanta idade,
Nessa vida não sou ninguém.
Não me venhas com santidade,
Que não gosto dos poréns.
Não quero e não sou santa,
Mas o desejo é de imensidão.
A vontade que salpica a boca,
Me leva a ter mais decepção.