Sombras no mar,
no solo,
no pulmão,
na alma.
Num clarão de luar
Na brisa que levanta o pó da estrada
E areja, respira, tosse...
Em paz na vida.
Sombras que agitam a água
De um antiga tormenta
Levem a poeira deste solo
E lavem a tristeza d'alma.
AjAraújo, poema dos verdes anos, escrito em Julho de 1976.