Escrevo poesias, com sangue
Pois, a ponta de uma pena
Onde a envergadura é pequena
Gravou fundo, no meu coração
Sugou meus fluidos criativos
Adentrou, pras cavidades da minha sensação
Para dentro de uma, obscuridão
E aqui jás, respondo com meu nome
A folha do livro branco
Já abortei tudo, pelo sentimento surreal
Como rasgo, aquela vontade dilacerada
Que minha mão transmite, segue a minha caneta
E onde nunca estive estarei
Resplandecerei a um semblante, imaginario
Tomado por conta própria
Das profundezas, do meu ego
Bem onde se esconde o meu ser
Não sei porque, sangro
Apenas sangro por
Não saber, onde despejar lágrimas
Por necessidades a esperança
Por razões perdidas, pela humanidade
Escrevo, com tinta ensanguentada
Até a minha última gota, se esgotar