Um poema? Basta deixar
o coração livre voar
e por aí se abandonar
nas asas da ilusão
para do pé para a mão
sair o poema com paixão
e a alma numa elevação
quase a chegar à lua
na noite fria e crua,
na noite minha e tua
e de quem mais a quiser
e a poesia fizer
como quem faz o amor,
que redime e dá calor
e sacia o espírito
que sonha mui alto...
E as notas dum violino
quebrem a gélida noite
e a inspiração se afoite
e o olhar cristalino
se perca no céu brilhante...
e um rufar de tambores
abanem as estrelas
e o céu fique dellirante
numa dança de mil cores
e mil magias anelas
convidando as almas
todas a bater palmas
e a cantar a vida
em volta da colorida
fogueira sem vaidades
e nos rostos sinceridades!
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