Meu coração manda-me ir por um rumo incerto.
Manda-me prosseguir por uma escura estrada.
Vou e guio-me apenas pelo olfato.
Manda-me pisar no barro da incerteza
E eu caminho na segurança do empirismo.
Tortura-se quando sigo para o certo.
Aperta-se no peito, doído, ferimento aberto.
Meu coração, esse louco,
Insiste para que eu caminhe no escuro.
Abro as narinas atento...
...Sigo.
Frederico Salvo
(republicado)