Smack... Um estampido e tudo começa
Uma na outra em uma deliciosa dança
Ambas nuas a começar o ritual santo
O atrito esquenta a fúria, e a dor se faz bem vinda.
E como se escondesse o sacrário, o tecido se rasga.
As mãos famintas a te desenhar como um cego
Em ritimo intenso como um escultor em sua obra
Levemente em cada curva, cada detalhe escondido.
Boca com boca, pelo com pelo num sincronismo alterno.
Em um sabor eterno de dedo macio, e fêmea no cio.
Em desmaios de pele molhada e sussurros mordidos
O desfecho é esperado...
E em um ápice explosivo como se as peles molhadas flutuassem
Os corpos vomitam a alma.
Em um ofegante recomeço nasce uma nova luta
Esse é o delicioso vôo... O gozo do corpo e alma.