CúMPLICE DO PRAZER (ZE POLINÔMIO)
Teu ósculo envenenado
Contamina minha alma
Olhar sedutor que me abocanha
E faz-me perder a calma
Que volúpia é tua?
E esse rosto angelical?
Embelezando a rua
Cheiro de mulher que carboniza meus tecidos
Entretanto, quero saciar teu corpo
Sentir-me embevecido.
Tira-me a derradeira força
Deixa-me esparramado e morto.
Vem ao encontro de meus afagos
Ser dona de minha alma.
Depois de tudo
Quando já estiver cansado
Fitarei teu corpo desnudo
Sentirei tua respiração
Minha felicidade sentirá
E, depois do cansaço recomeçaremos