Nem todos podem ser perfeitos.
Porque nem todos têm virtudes.
Todos nós temos defeitos,
E muitas más atitudes.
Na vida, todos erramos.
Porque ninguém é perfeito.
Mas nem sempre procuramos,
Corrigir o que está mal feito.
Para se viver com preceito,
E ter uma vida normal.
Tem que se arranjar um jeito,
De corrigir, o que está mal.
Corrigir o que está errado,
Pode ser uma virtude.
Se for feito de bom grado,
E também feito amiúde.
Isto, até compreendo.
Também eu, tenho errado.
Mas, o que eu não entendo,
É viver como um falhado.
É próprio do ser humano,
Errar, ou estar errado.
Mas é algo desumano,
Nunca se ser perdoado.
Porque ao viver nesta terra,
Passa-se muita necessidade.
E muitas vezes quando se erra,
Nem sempre é por maldade.
Só existe uma verdade.
E para comer, há que ter pão.
E ao passar necessidade,
Qualquer um, se faz ladrão.
E se não há condição,
Para se poder viver.
A ocasião faz o ladrão.
Que rouba para comer.
E eu não posso condenar,
Aquele que rouba para comer.
Porque tem que se alimentar,
Ou acaba por morrer.
Mas o juiz, assim não vê.
E nem sequer quer saber.
Porque as leis que ele lê,
São as leis do bom viver.
E ele tem boa vida.
E nada lhe falta no lar.
De contrário, e á partida,
Também ele, iria roubar.
zeninumi 4/7/2007
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