Minha paixão que ora se revela
na vastidão do abraço sereno
é o amor na postura mais bela
e se entregar de corpo e alma, pleno.
Por ti esqueço infames mazelas
espera, medo, solidão, tormento ...
na escuridão não necessito vela
oh, luz divina da qual me alimento.
E sigo avante tento desvendar
tua essência volúpia de mar.
Se me provocas por que afinal
não te possuo, beleza imortal?
“A poesia, caro, qual a lua
só te inspira, jamais será tua”.