Tua boca morna e suave
A acarinhar o bico dos meus seios...
Tua língua quente a molhar
O meu corpo inteiro...
Como sombra que se desenvolve
Pelos caminhos da memória
Percorro como a brisa
Todos os teus percursos
Com a paixão das tempestades,
A volúpia incontida dos que amam
Que jamais findam de se entregar!...
Alimentada por tua respiração ofegante,
Incendeio ao teu lado
Em monumentais proporções
Em delírio constante!...
Inevitável me distanciar
Se a lembrança é intensa e tão densa
Que nunca me abandona
Tatuada em minh’alma tão profunda,
Aquecida e espargida na imensidão
De todo sentimento que consome,
E devora me fazendo multiplicar
Em desejos e fantasias,
Sempre tão reais e imprevisíveis
A me tomar em êxtase e me iluminar
Transformando este encontro entre sol e o luar.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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