Sou uma bela borboleta
que aqui ando a cirandar
e na pena doutro poeta
sem querer vou pousar...
Sou a majestosa águia
livre no infinito do céu
e na penedia mais esguia
um ninho de amor nasceu...
Sou a abelha do puro mel
saltitando de flor em flor,
tinta a escorrer do pincel
da mão de mágico pintor...
Sou uma alma misteriosa
que deambulo no universo
em busca da musa amorosa
que rasgue em mim o verso...
Sou água pura da fonte
que tua sede vou saciar
enquanto o sol no monte
tudo parece ir incendiar...
Pois quem dera ser assim
e atrás de um sonho correr
e no fim no profuso jardim
nos braços do amor morrer!
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