Tem o amor a mesma fragilidade da rosa
que se despetala sem razão aparente
fragmentando-se em tantas saudades
orvalhando em lágrimas
desmoronando nas desilusões
sumindo com o ímpeto da brisa
morrendo tantas vezes com o tempo.
E tal sentimento não convive com o ódio
por ser dele vizinho tão próximo?
Basta um piscar d'olhos para tudo ruir
desaparecer sorrisos abertos
abraços se tornarem desprezo
beijos transmudarem em peçonha
afagos esvanecerem no caminho
olhares faiscarem raios de furor.
Amor e indiferença são irmãos antagônicos
filhos do sorriso e do desprezo.
Ah esse dúbio sentimento!
Gilbamar de Oliveira Bezerra
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