Um gesto é o sinal de ataque:
Bombas, explosões, desespero.
Então, o silêncio fúnebre.
A vida se esvazia qual copo d'água.
Nas mãos dum homem sedento.
A água é vermelha, cor de sangue.. É sangue!
Vivo, humano, inocente.
Atenta! Contempla...
Quão grande é teu poder.
Podes silenciar as vozes,
Os gemidos, sorrisos.
Podes silenciar o som da flauta,
O choro da criança.
Sim! Podes tirar a vida.
És tu um deus? Animal? Ou monstro?
Digo-te: És nada!!!
E do nada te levantarás,
Altivo e arrogante dirás:
_Foi em nome da paz.
Oh! miserável senhor da morte, rogo-te:
Mostra-me teu poder, uma vez mais.
Curva-te e toma nos braços fortes,
Uma única criança, dentre tantos, que matastes.
Junta-lhe os pedaços,
Sopra-lhe as narinas,
E a faça chorar como antes...
EM NOME DA PAZ!
(publicadoem coletânea)
" Gratia Dei sun id quod sun! (Graças a Deus sou o que sou) Entretanto, Ainda que eu falasse a lingua dos homens e falasse a lingua dos anjos, sem amor eu nada seria.