Tem Nome de Guerreira
Uma mulher linda
E ao mesmo tempo,
Perfeitamente imperfeita
Um rosto de princesa
Mas com alma de plebéia
Doce e cruel
Às vezes ela me ama, outras me odeia
Talvez seja Medusa
Ou talvez Sereia
Só sei que me fascina
Esse olhar de feiticeira
Corro
Me escondo
Não vou mentir
É claro que tento fugir!
Mas até no sonho ela me persegue
Acordo gritando “Verônica!”
Que vida irônica!
Minha cama ainda está vazia
Olho pela janela o nascer de um novo dia
Levanto
Continuo aqui sozinha
Escrevendo má poesia