Vejo homens loucos
devastando florestas
varrendo calçadas
com água potável
jogando excrementos nos rios
matando a mãe natureza
pisando em flores
causando horrores
soprando fumaça pro céu
assassinando a fauna
mostrando a bunda
como indiferentes às virtudes
espichando o dedo obscenos
à qualidade de vida
queimando plantas
extinguindo animais
apagando sorrisos
escurecendo a lua
sombreando estrelas
rindo da honestidade
conspurcando a humanidade.
Não, eles não são homens,
são seres abjetos, crápulas,
bisonhos papalvos
inescrupulosos cruéis
filhotes de placentas podres
restos de mentiras
espinhos venenosos
aranhas assustadoras
feito praga entre nós.
A terra precisa de vida,
não de morte em forma de homens
Gilbamar de Oliveira Bezerra