Não há mais nada
Além do vento,
E das curvas desta estrada sem fim
Neste percurso no qual invento
Um novo verso assim..
Não há mais vontade
Além de chegar
O dia de mirar
A singela beleza de teus gestos
Na dança de teus dedos, teus afetos...
Não há mais distância
Além do tempo, dos tormentos
Brotam como águas cristalinas, recordações
Doces e esculpidos momentos
Ternas marcas da história contigo, emoções...
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em 1980.