Vemos o ponto final
E nos perdemos dobrando as esquinas das vírgulas.
E na mente as mil composições sorvidas
Divertidamente
Fundem caldo
Esgazeiam esfuziantes
Cérebro adentro e afora
Canções inéditas
A maré subindo.
E a juventude
Dona de si em sua rebeldia
Enfastiada do termo
Dos términos...
Vou me esbaldando
Despejando meus baldes de torpor
Denso sabor
Bálsamo em amargor
E uma crônica arriscando rimas
Pelo dulçor.
Quanta carnificina repousa no coração de todas as boas coisas dos homens.
Quanto melodrama nos impomos envelhecendo tão magros de perversidade.
Quanta familiaridade com o ceticismo, o sensacionalismo, - com o ismo!
Malditas referências inescapáveis
Me arremessando daqui àcolá
Bolinha de pingue-pongue
Esta vida
Liberdade e nada mais
Nosso queijo das manhãs embolorando de dentro pra fora
Nossa irremediável sincronicidade
Absolutivamente
Tropeçando nos antigos amores como em truques de magia desvendados
Sorrindo flamejantes imprevistos
Nas entregas à musa inesperada
À madrugada desvairada
Ao coito terno
Ao rouco inverno
Às rãzinhas azuis
Aos trumpetistas
Ao amendoim doce
Ao rasante da pomba confirmando
Ao pouso da pomba inconformando
À exatidão da devassidão da vastidão tão tão larga do silêncio daonde Tudo brota.
Lâmpada
Aforismo
Cataclísmico improviso.
Minha ode indiscreta
Meu inominável.