( Desequilíbrio)
De copo na mão
De copo em copo vou naufragando
Acendo cigarros tal arma na mão
Morro de amores, devaneio e paixão
Doutrina de vida, que me vai matando
Abraço a pena, vou escrevendo voando
Estátuas que me olham sem asas, ou ilusão
Piedosamente cultivo retalhos em abolição
Na fragrância em que me vou observando
As fraquezas que passo, os dias sem almoço
A janta que não chega, no pão que se definha
A cada dia que passa sou um cão sem osso
Labaredas que me consomem sem
Resistência, morte que se avizinha
Poema de todos que não é de ninguém
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...
O período de homem regrado que Bocage viveu depois de sair do hospício durou pouco tempo,decadente sente que o fim está próximo.
Na foto uma tela de Malhoa (os bêbados)