Quantas estrelas! Quantas!
Gotas luminosas no negro céu
E a maior de todas, o borrão,
Dorme tranquilo – sabe-se lá onde...
Observo da ponte as pessoas
E são tantas e tantas...
Fazendo da cidade um ninho
Ou rio de gotas de gente...
Enquanto escorre de minha face
Despencando ao chão uma gota
E ao olhar, um inocente menino,
Diz à mãe: “Ali! Uma estrela cadente...”.