Lilás são os seus pelos
Sua pele, sua boca, seu cabelo
É a chuva que lhe molha o teto
O mundo que observa pela janela
A saudade que sente do que ainda não veio
É a febre!
O frêmito em sua alma
A neblina na mata
O perfume que exala:
em seus poros voluptuosos
É o seu sorriso!
As pétalas que lhe saem
As unhas e os dentes bonitos
A poesia em seu olhar
Lilás será o dia em que as almas se encontrarem!
E as carnes saciarem a fome
E as bocas puderem pronunciar os nomes
O dia em que rosa e colibri puderem ser mulher e homem