Por ironia da vida, todos pensam
que são rosas, o que piso no caminho
quando a vida que afinal tantos desejam
pisa, em cada passo meu,terrível espinho
Não há rosas nem pétalas de outra flor
nos sentimentos que no peito estão escondidos
onde a tristeza substitui um grande amor,
momentos p´ra esquecer, tão deprimidos
Ninguém ouve as frases mudas do meu grito
nem o silêncio que se cala, tão aflito,
sorrindo mentiras, escondendo verdades
Aiguém vai rir dos meus pobres sentimentos
mas juro, por Deus, que nunca semeei ventos
P´ra merecer colher tantas tempestades...
Célia Santos