( Hospício )
Clausura
Deus misericordioso, ampara
As fraquezas da alma humana
Pavorosa ilusão que me chama
Eternidade, mulher sem máscara
Morte, alma negra moléstia barbara
Sepulcro que soterra, pobre insana
Questiono morte tens vida alem chama
Ou és apenas ladainha que proclama
A doutrina dum santo que é oficio, e são tantos
Os mandamentos, os pecados o cristianismo
Enclausuram-me no convento no meio de santos
Pina Manique, mui nobre e benevolente
Príncipe Regente amparam-me no abismo
Os meus versos, são a paga, o meu presente
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...
O desembargador Morais de Brito despronuncia Bocage do delito que lhe é imputado e entrega-o nas mãos da inquisição por erro religioso, assim Bocage ao fim de três meses passa da prisão do Limoeiro para o mosteiro de S.Bento da Saúde. não se sabe muito bem se por sobrelotação do mosteiro se por influencia de alguns amigos de peso no reino, Bocage a 22 de Março de 1798 é transferido para o Hospício das Necessidades.
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Na foto o Marquês de Pombal