( Labareda )
Mundo novo
Renasce das cinzas de velhos incautos
Surge um mundo novo, as ideias a seus pés
Transportam-se nas aguas de novas marés
Destituem arcaicos e valores antigos
Como não comungar digam-me vós
Poetas do preconceito gasto em que crês
Que são senhores de palavra cortês
Deixem este mundo evoluir em anelos
Deponham os velhos valores, sem norte
Deixem que a luz apareça brilhante
Fechem o despeito em cofre forte
Carreguem nos ombros a nova palavra
O mundo caminha para um rumo distante
As vozes que me criticam, morrem na safra
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...