"De quem é essa mão que borda o céu
De tantas belezas, que o enche de estrelas
Que mais parecem pássaros luminescentes
Em uma abóbada diferente e cavernosa?
Quem será que as mantém sempre acesas
Ali, no firmamento, sempre luzentes
Com raios infindos de uma luz poderosa?
Quem povoa de vida os montes e os ares
As águas claras das fontes e das cascatas
Todo mundo biológico da terra e mares
E a textura das folhas gigantes das matas?
Ah! Sei quem é... Chamam-no de Deus
O mesmo que veio aqui e levou meus pais
Para o "undiscovered country" de Hamlet
País de onde não se volta mais!
Veja o pranto nos olhos meus!"
E assim, pela noite tétrica e fria,
O menino foi lamentando sua sina
Cobrindo os olhos com as mãozinhas
Só... Ninguém para ouvir seus ais...
Logo ao clarão da aurora, no novo dia,
Acaba-se a agonia daquela criancinha.
Deus a chamara para junto de seus pais.
Gyl Ferrys