( Regresso )
Lisboa a seus pés
Voltei nos braços nus da branca aurora
Regozijo em madrigais orvalhados
Ai saudades desta Lisboa e seus fados
O trinar de uma guitarra pra sempre chora
Nova Arcádia acolhes-me, agora
Reconheces os meus versos inebriados
Seduzes-me nos poemas declamados
Mas logo, bato a porta e vou embora
Gentinha em rodopio bate no peito
Poeta maldito sim mas de génio
Nunca poeta mudo ou contrafeito
Felinto mestre, grande e senhor
Em missivas arrasas este convénio
Que por força me quer mudo, o coesor
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...
Em 1790 depois de muitas peripécias e sofrimento, com o estatuto de desertor e mendigo em terras do Oriente Bocage é repatriado por caridade para Lisboa onde é recebido pelos amigos fieis que o vestem e sustentam, Bocage paga-lhes com os seus versos e com os relatos das suas aventuras, torna-se membro da Nova Arcádia onde será conhecido como Elmano Sadino, depressa surgem divergências e Bocage bate com a porta, entretanto o grande mestre Filinto vai-lhe tecendo elogios