Bastardas entranhas de vil ditador!
Bannhado em arrogância
Se diz do povo eleito e senhor!
Na sua alucinante façanha
Se beneficia na ganãncia como provedor,
Atordoa em assombroso castigo,
Fátidico laço da morte
Torcid'angústia da qual
Não se desvencilha...
Vitimado pela condenação sem sorte,
Dos que crêem na verdade
Frágil língua que na miséria e fome
S'esgota no veneno que a sacia já inerte!...
Débeis tropeços d'existência,
Infernal desejo e agonia,
Refletido em fúnebre olhar mascarado
Na ilusão d'uma vida sem dor,
Vertigem sem cor que o abismo anuncia...
Flagelos da humanidade,
Pobres crentes de almas doentes
Em busca de refrigério pra este desamor
Resistém ao encontro do silêncio consolador,
Trocam a liberdade de criar real sonho
Pela mentira vendida
Pelo próprio flagelador.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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