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Adeus

 
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Adeus

Chora a natureza e eu também choro
Por aquela ninfa de soberba formosura
Que tão cedo abandonou este mundo
E foi fazer morada naquela sepultura

Os bens deste mundo são enganosos
E sem valores, perante aquela figura
Que tinha seus cabelos tão formosos
E agora se encontra sob a terá dura

Não adiantou em nada a sua riqueza
Pois a morte levou consigo sua beleza
Que grande parte da cidade, seduziu

Os seus verdes olhos tão insinuantes
Apagaram prá sempre naquele instante
No momento triste em que se despediu.

jmd/Maringá, 30.11.09



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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