Adeus
Chora a natureza e eu também choro
Por aquela ninfa de soberba formosura
Que tão cedo abandonou este mundo
E foi fazer morada naquela sepultura
Os bens deste mundo são enganosos
E sem valores, perante aquela figura
Que tinha seus cabelos tão formosos
E agora se encontra sob a terá dura
Não adiantou em nada a sua riqueza
Pois a morte levou consigo sua beleza
Que grande parte da cidade, seduziu
Os seus verdes olhos tão insinuantes
Apagaram prá sempre naquele instante
No momento triste em que se despediu.
jmd/Maringá, 30.11.09
verde