Sonetos : 

Meu fadário

 
Tags:  saudade    noite    silêncio  
 

Meu fadário

Esta noite silenciosa é o meu fadário
Noite alta, muito escura, quase morta
Ninguém me liga agora neste horário
Nem o vento vem me bater à porta

Estás longe de mim, o que importa
Pois nem eu estou aqui, ando a vagar
Mas a saudade, às vezes, me corta
E saio à noite na rua a perambular

Um dia talvez possa vir me encontrar
Falaremos do passado e vamos brindar
Erguendo a taça da nossa felicidade

Mas enquanto este dia não chegar
Vou sofrendo e chorando sem parar
E continuar vivendo só de saudade.

Jmd/Maringá, 29.11.09




verde

 
Autor
João Marino Delize
 
Texto
Data
Leituras
837
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
cirodiverbena
Publicado: 29/11/2009 16:58  Atualizado: 29/11/2009 16:58
Da casa!
Usuário desde: 11/07/2008
Localidade: Votorantim - SP
Mensagens: 223
 Re: Meu fadário
Bom soneto, meu caro poeta...Gostei deveras...Ciro!