Meu corpo arde em busca do teu,
sequioso de teu toque,
que se entrega sem pudor,
ao mais minimo toque.
Bebo do teu corpo o néctar,
que a tua boca me alimenta,
através de teu beijo suave,
com travo a sabor de menta.
Teu corpo invade o meu,
incêndiando a paixão,
entre caricias e loucuras,
trocamos nossas juras.
Do meu corpo até ao teu,
do delirio à paixão,
de um desejo inacabado,
como de um violão,
que quebra sua corda,
num triste acorde chorado.
Meu corpo...
Teu corpo...
Num compasso acelarado,
nossos corpos demarcados,
são eles os apressados,
em acertar a dança,
em que a sintonia do amor,
delinia o pudor,
entre os dois jamais distante.
O meu, o teu,
os nossos corpos fundidos,
entre beijos e gemidos,
são o sinal do amor,
quando vivido em prazer,
dá asas ao poder,
de ser feliz assim...
Geninha