Há uma amargura latente
Perfurando meus sonhos
Sangrando até meus pensamentos
Qu'escorrem sofridos formando um mar...
E uma tristeza que s'espalha
Perturba a calma
Em sepulcral demência se alarga
Esmaecendo os caminhos
Pra que não se possa encontrar...
Há em mim uma escuridão incauta,
Uma lua sem alma
A me perturbar...
Um paraíso distante,
Enquanto chamas me queimam
A todo instante d'onde não posso escapar...
Há em mim um precício
De onde me abeiro para não cair...
mas então a tempestade
Que me cega os olhos
Ecoa aos ventos um grito tão forte
Implorando a me despedir...
Porque há em mim tantos mundos,
Tantas fontes e rumos
Que já não sei o que seguir.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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