Espelho das águas doces, caudalosas Refletem minha silhueta tão sinuosa Dama dos menestréis, porém solitária. Faço da noite escura luz, toda a glória No bardo provoco desejos, sou graciosa
Brilho incessante da madrugada, ansiosa Corpo aflito, brilho ativo. Despretensiosa. Girando num bailado sutil, fases e sesmaria. Perderei o véu da noite fria para ser tua!
Triste sina sem deixar de ser esperançosa Há um rei por entre estas nuvens cor de rosa Pronto para o encontro, matizar da geografia A natureza nos ofertará o eclipse, a magia Homem e mulher em escuridão maliciosa Perderei o véu da noite fria para ser tua!
"A vida de um poeta é como uma flauta na qual Deus entoa sempre melodias novas." (Rabindranath Tagore)