Sonetos : 

«« O poeta aos meus olhos ( VIII ) ««

 
( Amores )
Gertruria

Gertruria a flor primeira, do meu jardim
Desponta, nas horas leves da mocidade
Flor de beleza tal, perdi-te nessa ansiedade
Que me sepultou, em águas frias, te arrancou assim

Ritália, Márcia, Marília, sereias, amores sem fim
Borboletas que me trazem felicidade
Em outras noites transportam a saudade
Da pátria, do Tejo, dessa Lisboa, ai de mim

Perdido por entre amores, como corais
Os carrego no meu peito, nas horas mortas
Recordam-me os tumultos em vendavais

Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

Durante grande parte da sua vida Bocage viveu num emaranhado de amores, mas, o seu primeiro grande amor Gertruria, haveria de o marcar para sempre.
 
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Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
adelaidemonteiro
Publicado: 27/11/2009 11:31  Atualizado: 27/11/2009 11:31
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Mensagens: 733
 Re: «« O poeta aos meus olhos ( VIII ) ««
`´E interessante a homenagem que estás a fazer ao poeta com os teus sempre bons poemas.
Bj
Adelaide