( Camões )
Agonias
Camões, o teu grito chega por entre as vagas
- O modelo serás dos desgraçados.
Enxofre onde afundo os meus brocados
Tempestade de nuvens assombradas
Nuvens negras de chumbo disfarçadas
Fantasmas que me ferem, os malfadados
Camões, poeta, para mal dos meus pecados
Vida que desfazes nas minhas lágrimas
Porque teimas e aproximas na grandeza
Nereida marco teu rumo, e conto estrelas
Senhora da vida faz-me ver com clareza
O clarão do poeta que me lembra alegria
Ajuda-me, arranca as dolorosas lágrimas
Ou então, cala p`ra sempre a minha poesia.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...
O Túmulo onde repousam os restos mortais de Luís de Camões exposto no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa.
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Após conseguir a patente de guarda da marinha Bocage embarca em 1786 para a Índia na nau Senhora da Vida por essa altura o fantasma de Camões quase sempre o acompanhava quando dobrava o cabo «« O Adamastor «« no meio de uma tempestade Camões Gritou-lhe «« O modelo serás dos desgraçados ««