Falo agora d'amargura qu'escorre
Por entre minha vida que se dilui
Numa tristeza espessa
Embassando meus olhos
Com esse mar em tempestade
Afogando meus quereres...
E esta sombria figura que reflito
Composta de tantas dores e aflições,
Com seus grilhões sem salvação,
De desprezo e desamores sofridos
No decorrer dos dias,
Entre silenciosos gritos
Que s'estilhaça perdida no mundo,
Neste universo absurdo
Construiído única
E exclusivamente pra mim...
Pois como fumaça me dissipo
Frente aos tantos pesadelos
Durante este caminho
Repleto de descontentamento em existir,
Deslumbrando no sorriso da morte
A esperança de sobreviver,
Na lembrança que porventura surja,
A tudo isto e também a mim.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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