Alma-poeta que foge e balança
quando aqui me sento e olho para
ti de lápis cantado.
Alma-poeta que nasce e brinca enquanto me delicio a brincar com as palavras que, sem cuidado, crescem e brotam dos teus lábios.
Alma-poeta que declama e cai
como céu apertado, onde na cinza
escorrega e em cinza desmaia.
Sim! É a Alma-poeta a fugir e a balançar a nascer e a brincar a declamar e a cair... é a alma que chora e o poeta que ri!