Sentado a escrevinhar
toda e qualquer ideia
que o mundo insiste em ensinar,
destino é o sangue que me corre em veia.
Que vai correndo sem parar,
coração que respira em peito meu,
por mais que caia vou levantar
a cabeça, a paz a todos, em mundo sem Eu.
Sou apenas a caneta que escrevinha num caderno
palavras que alguém cala,
sou a alma de tantos, que é eterno
por dar voz a todo aquele que não fala.
A toda rapariga e rapaz
que na vida, se perdem nela,
quero dar forças, és capaz
por ti, acendo uma vela.