( Grito )
Mãe
Pobre mãe que já partiste, estou tão só
Sinto-me perdido, com frio e há deriva
Cruel vida madrasta, vil enegrecida
Sim preciso de ti, mãe, que viraste pó
Criança, caminho coberto de penas e dó
Encalhei em rio negro de agua conturbada
Falta-me o teu doce carinho mãe amada
Volta, nem que seja por um instante só
Aperta-me em teus braços doces,aconchegantes
Embala-me nesta noite fria, e tão escura
Deixa-me acreditar, que tudo é como dantes
Um afago teu e abraçava o sol, acreditaria
Que um dia, navegarei em mar de gigantes
Que lá longe ao sul, existe uma estrela luzidia.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...