Um arrepio em espinha
quando passo no quarto,
por ti, estás sozinha
deitada em cama, teu belo retrato.
Ousadia, minha e tua,
nossa, e que bela rapariga,
és tu, iluminas a lua
essa doce e alegre amiga.
Quando deito-me a teu lado
vou dormir talvez, agarrado a ti,
não quero ser mais um coitado
que sem ti mais uma vida vivi.