O Tempo põe sobre as coisas a mão,
E nelas vem fazer suas mudanças.
O início e o fim são eternas danças,
Que bailam nesta vida sem razão.
Ontem: o início, doce sensação,
Promessas de diversas esperanças.
Hoje: terríveis garras de vinganças:
O Amor desfeito na separação.
E nesta roda de desesperança,
Este Tempo tem muita crueldade,
E deixa um acre sabor no que lança.
Amanhã: já vem a penalidade,
Uma dor há de viver na lembrança,
Porque no fim do Amor nasce a saudade.
E.A.S Ed Silva - 20/11/2009 - SP