No sonho que vai agora começar
quero ir beber e comungar
nos nossos antepassados imortais
e nos seua ancestrais rituais...
Quero ir ao âmago da terra
que tentas belezas encerra
e luovar o astro sol e rei
e poetisar a deusa lua tão nua...
Neste sonho que nunca sonhei
quero cantar e dançar nua,
celebrar as maias no maio
(nem que me olhem de soslaio)
na terra mãe tão profunda
onde o amor germina e fecunda
e acender fogueiras desse amor
e tudo iluminar em meu redor...
E quero sunir ao alto da montanha
cantar uma ode infinita à Paz
imensa que no meu peito se entranha,
cantar com um fervor tão capaz
que do peito saia a pomba branca
e vá nas asas da brisa suave
até aos quatro cantos da terra,
pois só ela é a única que sabe
harmonizar o espírito, acabar com a guerra!
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