Poemas : 

Quando as brumas ousam

 
Quando as brumas ousam


Passo a passo sempre conto
brumas que levanto e se erguem
levitantes pelo cabeço.

Outras mais submersas feéricas
ofuscam os sentidos e os braços.

Não vislumbro o delta
que fazer delas?

Apenas conto
leves farrapos.


Luís Monteiro da Cunha



Luís Monteiro da Cunha

 
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Monteiro da Cunha
 
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