O mar que vejo, me bebe em goles espumantes,
tal ondas de champanhe,
docemente embriagante.
E eu saio da minha pele, feito alma vertente,
atravessando os poros,
no efeito de uma enchente.
Me sinto líquida e escorro,
insinuando o torneio das pernas bronzeadas
e me derramando na meia-calça.
Do alto da sandália de fivela dourada,
o mar que vejo transborda amor
e enche as taças do decote ousado,
valorizando o vestido justo,
dando à pele um novo sabor.
Acima de todo céu chuvoso, nos espiam as estrelas mais brilhantes.Radiante