1.
com os olhos de fogo
em saldo comprados
mesurei-te os seios
que
como o’neill
sei-os de cor
e sabendo-os de menta
neles vislumbrei formol
por esses dias de exéquias
e uísque
das mais altas terras
prateleiras
alambiques de vãos de escada
e trepei cada degrau
que me levavam da cintura
aos seios
os que de cor sei
ah porra édipo
por que te foste de mim
que agora tanto jeito me davas
e pernoito
como gato à janela
medindo o salto
para o telhado defronte
onde outra como tu mata um cigarro
roendo as unhas da angústia
mas com seios de copa menor
Xavier Zarco