Eleva-me a alma dos amigos a amizade,
Razão do meu viver e de minha lucidez,
Quanto mais difícil se mostra a sociedade
Mais eu tenho destes a subtil sensatez,
De encarar a vida sem grandes prejuízos,
E estendendo minha mão ao meu vizinho,
Dou por mim satisfeito à maneira de guizos
Pois sei que de ora em diante sozinho
Não vou e abre-se a porta do meu coração
Para quem lá queira entrar e fazer casa,
Por minha e sua bendita assunção.
Fogem de mim todos os rudes pensamentos,
Lanço-me no precipício, em golpe de asa…
Bem sei, bem sei, dos maus julgamentos.
Jorge Humberto
28/06/07