E agora, onde, senhores, pode estar a mola propulsora de todas as dores?
Onde buscá-la, quando é permitido entrar em suas conjunturas,
Emaranhar-se em suas longas espirais ?
Vitrais de beleza e medo, escolhidas no tempo ido,
Ou talvez, caros senhores, no tempo em que fomos banidos.
Desejo... seria ele o repugnate atraente, primórdio,
O vilão vil dessas amarras
Em meu peito.
E nos seus, pobres senhores.
Do lado de lá, onde tudo é revelado, fim dos dogmas,
Do lado de cá, o penar, nos podando as asas, tristes senhores,
A nos sufocar...
Emaranhados em miscelâneas douradas,
Teias da dor-beleza-desejo-medo.
Estão assustados, meu senhores?
Mas é isso o que há.