Escrevia palavras bonitas,
simples, tão normais,
tão banais, por todos ditas,
e que comigo voam mais.
Volto ao que era,
sem espera, sem forçar,
deixo-as navegar, flutuando no mar,
calmo e vago, onde me consigo encontrar.
Teus olhos azuis
que vejo no mar espelhado
de toda a tua alma,
essa calma, que me tem achado.
Tenho deixado algo de mim
em todo o sujo recanto,
se fujo, sou fraco sem fim,
se fico, caiu no chão entretanto.