(para Nan)
Foi num dia como o dia de hoje
que mãe e filha se conheceram.
A mãe cansada pelo esforço,
a bebé chorando de fome,
pois que o sol estava no seu zénite.
E a bebé chorava e chorava pelo
primeiro leitinho – e trocaram-se
cheiros
e toques e a bebé já reconhecendo
sua mãezinha,
esboçou seu primeiro sorriso.
Depois de um merecido descanso,
deitaram-na no berçário lá de casa (sim
nossa bebé havia nascido em casa).
E veio o Pai e a família e os vizinhos
ver a nova perfeição da natureza –
que bebé mais bonita não teve jamais.
E quão comovedor para todos ver a bebé
dormir o sono dos justos, com suas mãos
pequeninas fechadas agarrando algum
sonho e no seu rosto de anjo,
melodias perfeitas no ar.
A casa enchia-se de gente para ver a linda
bebé, que nascera num dia como o de hoje.
A todos granjeava amor, e, conforme os
mesitos iam passando e ela
se ia apercebendo dos movimentos à sua
volta a todos fazia sorrir. Então
antes que o cansaço viesse batia palminhas
falando a sua língua e todos exclamavam:
Oh, que bebé mais inteligente e bonita!
Até que cansada pegava no sono e levava-o
para um sítio que só ela conhecia, onde o
mundo era cor-de-rosa, recheado
de brinquedos e de sorrisos de seus novos amigos.
Esta é um pouco da história da linda bebé,
de seu nome Nan, que cresceu, se fez mãe
igualmente e hoje cumpre
seu excelso aniversário.
Parabéns! Bebé linda!
Jorge Humberto
09/11/09