Nada neste mundo é realmente nosso
Nem aquilo que sai de dentro de nós,
É na verdade nosso.
São filhos da vida,
E prender não posso!
São herdeiros da imortalidade…
Almas de nós emancipadas…
Agem com a própria vontade,
E nós mães, tão preocupadas…
Por mais duro que seja,
É o que toda a alma deseja:
Ser livre e libertar-se…
Realizar e amar-se!
É tão lindo e tão triste…
Toda a mãe que assiste,
Ver o seu filho brotar,
E por si próprio lutar!
Ver que nada podemos fazer…
E que ele próprio pode escolher!
Sendo tão lindo e tão triste,
Toda a mãe que a isto assiste!
É da própria natureza,
Dando alegria ou tristeza…
É lei da própria vida,
E que terá que ser cumprida!
25 de Outubro de 2008
Aos nossos filhos muito amados, estando a nós ligados para toda a eternidade, não são nossa propriedade.