Não matem os oceanos
Escuto o vento em triste lamento
Rasgando as entranhas do mar
Leva consigo a sua fúria desbastadora
No limites da velocidade do tempo
Trás, consigo sempre presente
O triste choro e seu lamento
Das pobres baleias assassinadas
Se agitam em sofrimento, os golfinhos
Avisam a pobre humanidade
Dos perigos que estão a chegar
Sopra o vento em triste lamento
Com fúria sem nenhuma piedade
Trás, consigo para a praia
Os peixes mortos no mar
Lançam contentores tóxicos no mar
Mataram os corais e a vida no fundo do mar
E sopra o vento em tristes lamentos
Trazendo a dor dos oceanos
Como canção embalada, em agonia
Pedindo clemência para os oceanos
Betimartins
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